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Hu Ja, advogado, 35 anos destacou-se como um dos principais activistas dos direitos humanos, da protecção ambiental e da luta contra a sida na china, utilizando principalmente os meios digitais para divulgar as suas denúncias. Detido a 27 de Dezembro pelas autoridades, quando permanecia em prisão domiciliária, e condenado em Abril último a 3 anos e meio de prisão por “incitação à subversão contra o Estado”. Hu que luta agora, também, contra uma doença hepática e não recebe tratamento adequado na prisão, foi escolhido pelo Parlamento Europeu, apesar das pressões chinesas exercidas, para o prémio Sakharov. Este galardão condecora há 20 anos as personalidades que mais se destacam pelo compromisso da defesa dos direitos humanos, protecção às minorias, cooperação e desenvolvimento da democracia e do estado de direito a cada ano. A cerimónia de entrega realiza-se a 17 de Dezembro, durante a sessão plenária que o Parlamento Europeu irá realizar em Estrasburgo. Este prémio, já distinguiu, entre outros, o antigo Presidente sul-africano, Nelson Mandela, a militante birmanesa Aung San Suu Kyi e o ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan.